quinta-feira, 26 de março de 2015

Beco do Batman

                                      

                                                                 Bruna Saleh Volpi


O Beco do Batman é uma galeria de grafite a céu aberto que se iniciou em 1980 e um dos primeiros grafiteiros a fazer sua arte foi Rui Amaral.
A arte de rua já foi muito criticada e vista como um ato de vandalismo ou uma poluição visual, mas não é bem assim, o grafite é a forma de expressar tudo aquilo que estamos sentindo, não precisa ter uma forma, ou seja, o artista tem total liberdade de explorar a sua imaginação, tanto é que na maioria das vezes são feitos em espaços públicos.
A galeria a céu aberto é muito interessante, pois possui várias ilustrações com os mais variados temas e sentimentos, e uma que me chamou atenção foi o grafite feito pela Marina Josefovic Aka ZUMI, nascida em 1983 no bairro de Lugano, em Buenos Aires, como sempre teve contato com desenhos, fez sua carreira seguir para o ‘’Street Art’, e em suas obras quer transmitir paz para deixar a cidade mais colorida através de sua natureza sutil, minimalistas e às vezes psicodélicas.


Artista: Marina Josefovic Aka ZUMI  Obra: Coruja Nevado

Outra intervenção urbana que me chamou atenção foi a de uma mulher com feições bem realistas feita pelo grafiteiro brasileiro Wellington Naberezny, conhecido como Sipros que iniciou sua carreira aos 14 anos de idade e procura ser o mais detalhista possível, pessoalmente sua arte impressiona, pois ele se preocupa em dar vida a figura como a imagem abaixo feita por ele.






Artistas: Fisk- Snek - Presto- Highraff- Binho- Ciro - Eco
feita por eles em conjunto no ano de 2013 e ainda permanece na galeria


Eu gostei muito dessa galeria a céu aberto e sempre tive curiosidade em conhece-la devido a muitas pessoas falarem bem, os grafites são super originais e feitos em sua maioria por pessoas não famosas o que torna mais interessante, pois assim percebemos que há muita gente que sabe fazer arte. 






quarta-feira, 25 de março de 2015

Deuses e Madonas - A arte do sagrado


AMANDA MAIA

A exposição reúne obras do século XIV ao XXI, as quais tem como principal tema o numinoso, algo que vai além da moral e não pode ser traduzido em conceitos. O numinoso será representado em todas as obras da exposição buscando gerar uma reflexão sobre a natureza das entidades divinas gregas e cristãs.
O mais interessante nessa exposição, é que são reunidas não só pinturas, mas também
esculturas. Essa diferenciação traz ao visitante a possibilidade de entender a ideia central retratada de diferentes maneiras e pontos de vista.
É realmente uma experiência única e imperdível ver de perto obras de artistas como Delacroix, Botticelli e Tintoretto!


    Jacopo Tintoretto (Veneza, Itália, 1518- 1574)
















Bacante Adormecida
feita de mármore branco de Carrara e calcário
realizada em 1833
85x16 X 92cm














        Quanto: Menores de 10 anos de idade não pagam ingresso. 
          R$ 25,00 (entrada) e R$ 12,00 (meia-entrada para estudantes, professores e maiores de 60 anos)
Quando: (dia e horário de visitação) Terça a domingo: das 10h às 18h (bilheteria aberta até 17h30).
          Quinta-feira: das 10h às 20h (bilheteria até 19h30).
Onde: MASP
Até quando: Até junho de 2015

Links relacionados: http://masp.art.br/masp2010/exposicoes_integra.php?id=74&periodo_menu=

PASSAGENS POR PARIS - ARTE MODERNA NA CAPITAL DO SÉCULO XIX

                            
          PASSAGENS POR PARIS - ARTE MODERNA NA CAPITAL DO SÉCULO XIX






                                                                      Aline Bilches Mendes de Farias


A exposição retrata ideais da Arte Moderna, de 1866 a 1948, com artistas expressivos do período em questão como: Manet , Degas , Cézanne , Gauguin , Van Gogh , Matisse , Renoir , Toulouse- Lautrec ,Picasso , entre outros.

O titulo é inspirado no ensaio de Walter Benjamin “ Paris , capital do século XIX” , revelando- se assim um cenário singular da vida moderna de Paris , período no qual os artistas do acervo viveram e produziram na cidade-luz.

A arte desse período instituiu o que Benjamin descrevia como aura, ao ponto em que a obra que em seu contexto histórico encontra-se distante de seu receptor ao mesmo tempo apodera-se deste com a intenção de que o interlocutor se entregue a beleza de tal conteúdo.

A exposição carrega acervos de obras originais o que emociona pois é uma oportunidade de observar em sua plenitude refletindo as razoes de tal produção e a técnica singular utilizada por cada artista , além de permitir que o aluno que o visite associe as obras com a matéria ‘ historia da arte 1 e 2’ dos semestres anteriores.




Paul, Cezzane óleo sobre tela, 89 X 70 cm, 1890-1896.




                    



Mudança drástica de linguagem de Picasso 






Informações:
Funcionamento:

                Segunda: fechado
            Terça, quarta, sexta, sábado e domingo: 10h - 18h.
            Quinta: 10h - 20h

Entrada: R$ 25,00
Período:
              
De 7 de dezembro de 2013 a junho de 2015
Local:
              Endereço: Avenida Paulista, 1578 - Bela Vista - São Paulo – SP
2º andar do MASP, Galeria Georges Wildenstein


Patrocínio:
Banco BTG Pactual, Lei Federal de Incentivo à Cultura.
 
Para mais informações:
http://www.masp.art.br
Telefone: (11) 3251 5644





8 ou 80

8 ou 80


Mariana Perazzoli Villaça Azevedo

A exposição “8 ou 80”  da Luis Maluf Art Gallery é composta por telas e esculturas de artistas, que uniram o graffiti das ruas às telas, gerando obras de arte impactantes.
           
Gen Duarte

A exposição não é grandiosa e possui telas coloridas. A variedade usada para compor as telas é enorme e lembra muito o graffiti, que costuma ser feito em ruas, ou locais destinados a ele. Isso traz uma espécie de novidade para as telas, porque o abstracionismo usado nas telas não recorre aos movimentos vanguardistas do século XX, apenas ao próprio graffiti.
Paulo Pezte – 1,0 x 1,4m

Eu acredito que essa união – tela + graffiti – impressiona as pessoas, porque esse movimento das ruas já foi menosprezado por donos de galerias de arte e hoje está dentro desses locais.

Vinicius Parizi – 1,0 x 2,0m

Essa exibição tem telas feitas com diversos materiais, técnicas e tintas, e cada uma de suas obras possuí uma dimensão diferente.


Fransisco Rosa – Escultura feita de arames
           
Entrada Franca
Visitada em 24/03/2015
Luis Maluf Art Gallery - Rua Peixoto Gomide, 1887 - Cerqueira César
Duração: 06/03/2015 – 26/03/2015




quarta-feira, 11 de março de 2015

Cor e Estrutura - Desenhos e Colagens de Renata Tassinari




Cor e Estrutura - Desenhos e Colagens de Renata Tassinari


Carolina Nardinelli 


     Esta exposição, localizada no Instituto Tomie Ohtake, estão expostas em torno de 50 obras da artista (formada pela Faap) Renata Tassinari. Em suas obras, a artista procura inovar formas de pintura e colagem utilizando cores e formas simples.



A minha opinião pessoal sobre a esta exposição está em uma zona cinzenta. Por um lado, não sou fã do tipo de arte cujo objetivo.... não está claro. Para eu poder apreciar arte preciso primeiramente saber se foi feita para ser entendida ou não. Nesta exposição em particular, não sei onde a artista está se posicionando. 
     Para mim arte tem que ser um ponto de exclamação. Ao contemplar arte, o indivíduo tem que sentir alguma coisa. Arte que está sendo exposta deve ter algo a representar ou dizer, não simplesmente ter sido feita, e quando alguém sai de uma exposição, algo tem que ter mudado neste indivíduo. 
     Há diferentes maneiras de apreciar algo, por isto acho importante saber o que uma obra quer comunicar, qual é o seu propósito. Se ela é claramente abstrata, irei apreciá-la esteticamente. Se ela for renascentista, irei apreciá-la logicamente. Quando ela não é identificável, sinto que não estou conseguindo absorvê-la apropriadamente. 
     Mudei um pouco como me senti sobre a exposição quando ouvi um moço falar que algumas estavam tentando mostrar que com simples cores e formas, simples composições, era possível criar ilusões de ótica. Em algumas destas fotos, por exemplo, dá para reparar que a artista tentou mostrar como cores mudam quando coladas ao lado umas das outras. O verde, na foto abaixo, aparenta estar diferente quando o observamos somente ao lado do azul, ou somente ao lado do cinza.

      Assim como a exposição como um todo é confusa, meus sentimentos por ela também são. Honestamente, este tipo de exposição não é específico do meu gosto pessoal, porém acho sair da minha zona de conforto muito importante e senti que consegui absorver algo deste evento de algum modo, o problema foi saber exatamente o que.


Data: 10/03/2015
Preço: entrada gratuita
Onde: Instituto Tomie Ohtake, aberto de terça a domingo das 11 às 20h
Até Quando: de 06/02/2015 até 29/03/2015

Saguão Castelo Rá-Tim-Bum


Adriane Dallacqua Tinoco

Em comemoração as duas décadas do programa o MIS recriou o cenário do programa infanto juvenil Castelo Rá-Tim-Bum, nele contém peças originais recuperadas e é possível fazer um tour 360 pelo Castelo.

Uma aventura fantástica para os amantes de Castelo Rá-Tim-Bum, realização do sonho de qualquer criança que assistia, e para aqueles que não assistiam não se preocupe porque a aventura será incrível. 

Logo na entrada você já se depara com o tão espera porteira do Catelo, ali mesmo a magia começa, quando os "portões do Castelo se abrem" a infância vem à tona, é uma explosão de sentimento, ver tudo aquilo a sua volta, todos aqueles personagens, aqueles objetos que sonhava ter, como o banco giratório do quarto do Nino. 
Cada ambiente que passa traz uma sensação diferente, uma lembrança nova. Por isso e por outras que a exposição teve grande publico e impacto. 
Posso dizer que por uma hora eu virei criança, eu não conseguia parar de olhar, queria ler, tocar em tudo que via pela frente. Lembrava de episódios e momentos da minha infância. 
O problema é que tem apenas uma hora para passar por todos os ambientes, o que me fez ir mais que uma vez, para não perder nenhum detalhe. 
Escolhi falar sobre esta exposição pois nem todos sabem que ainda está em cartaz e eu indico a qualquer um, não iram se arrepender de fazer parte dessa experiência.
Informações: 

Data: 12fev a 05abr2015
terças a sextas, das 12h às 21h; sábados, das 10h às 21h; 
Preço: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia)


domingos e feriados, das 11h às 20h
terças-feiras: entrada gratuita

Local:O Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS - fica localizado na Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo - SP, Brasil. 



SAL

SAL - Fotografias de Ricardo Hantzschel.


     

                                                      Camila Xavier da Silveira Ourique

   A exposição SAL está sendo realizada no Instituto Tomie Ohtake, composta por 32 fotografias impressas em papel salgado. Retrata o processo de extração manual do sal, em salinas do Rio de Janeiro.


   As fotografias expostas, ao meu ver, retratam de forma poética, o contraste da realidade dura e simples dos trabalhadores nas salinas com a beleza natural destes locais e das paisagens.
   Uma área da exposição era dedicada aos deficientes visuais. As fotos receberam um tratamento especial de texturização, permitindo que portadores de deficiência visual e os demais espectadores pudessem entrar em contato com as obras, tocando-as. Esta experiencia sensorial, na minha opinião, faz com que a exposição se destaque, pois nas demais não é permitido tocar nas obras.
 

   É curiosa também, a técnica utilizada na impressão das obras, onde utiliza-se sal e prata, agregando  uma textura singular.





Data : De 6 de fevereiro a 29 de março de 2015
Horários : De terça a domingo, das 11h as 20h
Preço : Grátis
Onde : Instituto Tomie Ohtake ( Avenida Faria Lima, 201 )